quarta-feira, 7 de julho de 2010

Olá Bom dia? Boa tarde? Ou seria boa noite?

Como você está hoje? Espero que bem. Sou o Maurício e gostaria de levar um pouco de uma experiência meio estranha e sobrenatural...

Começou quando eu era bem pequeno e minha avó me contava histórias de terror do nordeste, onde ela havia morado por muito tempo antes de vir parar em São Paulo, agora cuidando dos netos.

Ela contava várias histórias, tipo lobisomem, fantasma e mula sem cabeça. No começo eu até que acreditava, mas sabe como é avó, elas sempre exageram para por medo nos netos, e eu era danado que só, aprontava todas e ela queria me aquietar pondo medo. No começo eu acreditei, mas conforme eu fui crescendo, comecei a desacreditar, e não ligava muito, mas aquelas histórias de fantasmas que ela contava não me saíam da cabeça. Mas como homem que estava me formando, quase um pré-adolescente, não podia ter medo de nada (quem dera). Fui crescendo e comecei a fazer um curso de informática, que tinha que levantar cedo, com os galos (nem tanto, umas 5 horas da manhã e pouquinho, mas é cedo). Então todo dia tomava um banho e ia para o curso que ficava na São Franciscana, no Campo limpo. Mas um dia aconteceu uma coisa surpreendente e traumática.

Ao levantar como de costume, fui ao toalete (ou banheiro tanto faz, né?), tudo estava como normalmente, mas no dia anterior eu comi demais, então resolvi fazer o número um e o dois (vocês não querem que explique o que é, né?). Tá bom: é fazer necessidades: o 1 é xixi o 2 é fezes (que chique não é). Então, voltando após o trabalho no trono, dei descarga e ouvi um barulho debaixo do chão que nunca tinha ouvido e as histórias voltaram à minha cabeça e alguém gritou...

O QUÊ?

Então corri pelado, pois já tinha tirado a roupa para tomar banho, e corri para cama de minha mãe, que era é de frente para o banheiro, gritando.

Mãe! Mãe !Mãe...

Imagina o pulo que minha mãe deu, coitada, eu caindo em cima dela. Sorte que eu era magrinho, ela toda assustada disse.

O que foi menino?

Então uma voz surge do lado de fora.

É o leiteiro....

Era o leiteiro que entregava o leite para a vizinha, pois moramos em um conjunto de casas no mesmo lugar (quase cortiço).

Poxa vocês não imaginam minha cara de sem graça e vergonha que eu fiquei, pelado com tudo de fora, e ainda estava frio. Quem é homem sabe, estava em fase de crescimento.

Até hoje meus irmão me zoam por causa do leiteiro, e olha que eu gosto muito de leite...

Agora deixa para outra vez. Valeu, meus queridos. Esta é uma das historias do espetáculo. Se quiserem saber como termina, é só nos prestigiar com sua presença.

*Texto de um dos alunos do Núcleo de Dança Pélagos.

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