terça-feira, 26 de outubro de 2010
Um pouco de nós
Nosso Núcleo!
Um pouco de nosso projeto, nosso dia a dia de ensaios e apresentações.
Logo teremos mais novidades.
Abraços!
Núcleo de Dança Pélagos
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Próximas apresentações
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Convite
Estréia - Volúpia
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Olá Bom dia? Boa tarde? Ou seria boa noite?
Como você está hoje? Espero que bem. Sou o Maurício e gostaria de levar um pouco de uma experiência meio estranha e sobrenatural...
Começou quando eu era bem pequeno e minha avó me contava histórias de terror do nordeste, onde ela havia morado por muito tempo antes de vir parar em São Paulo, agora cuidando dos netos.
Ela contava várias histórias, tipo lobisomem, fantasma e mula sem cabeça. No começo eu até que acreditava, mas sabe como é avó, elas sempre exageram para por medo nos netos, e eu era danado que só, aprontava todas e ela queria me aquietar pondo medo. No começo eu acreditei, mas conforme eu fui crescendo, comecei a desacreditar, e não ligava muito, mas aquelas histórias de fantasmas que ela contava não me saíam da cabeça. Mas como homem que estava me formando, quase um pré-adolescente, não podia ter medo de nada (quem dera). Fui crescendo e comecei a fazer um curso de informática, que tinha que levantar cedo, com os galos (nem tanto, umas 5 horas da manhã e pouquinho, mas é cedo). Então todo dia tomava um banho e ia para o curso que ficava na São Franciscana, no Campo limpo. Mas um dia aconteceu uma coisa surpreendente e traumática.
Ao levantar como de costume, fui ao toalete (ou banheiro tanto faz, né?), tudo estava como normalmente, mas no dia anterior eu comi demais, então resolvi fazer o número um e o dois (vocês não querem que explique o que é, né?). Tá bom: é fazer necessidades: o 1 é xixi o 2 é fezes (que chique não é). Então, voltando após o trabalho no trono, dei descarga e ouvi um barulho debaixo do chão que nunca tinha ouvido e as histórias voltaram à minha cabeça e alguém gritou...
O QUÊ?
Então corri pelado, pois já tinha tirado a roupa para tomar banho, e corri para cama de minha mãe, que era é de frente para o banheiro, gritando.
Mãe! Mãe !Mãe...
Imagina o pulo que minha mãe deu, coitada, eu caindo em cima dela. Sorte que eu era magrinho, ela toda assustada disse.
O que foi menino?
Então uma voz surge do lado de fora.
É o leiteiro....
Era o leiteiro que entregava o leite para a vizinha, pois moramos em um conjunto de casas no mesmo lugar (quase cortiço).
Poxa vocês não imaginam minha cara de sem graça e vergonha que eu fiquei, pelado com tudo de fora, e ainda estava frio. Quem é homem sabe, estava em fase de crescimento.
Até hoje meus irmão me zoam por causa do leiteiro, e olha que eu gosto muito de leite...
Agora deixa para outra vez. Valeu, meus queridos. Esta é uma das historias do espetáculo. Se quiserem saber como termina, é só nos prestigiar com sua presença.
domingo, 20 de junho de 2010
Coordenar, Orientar, Ensinar
O trabalho de conduzir um projeto de Dança como o Pélagos exige muito de coordenação, direção e professores. Um dia a dia feito de muito trabalho, planejamentos, organizações, tentando prever um futuro próximo, buscando oferecer o melhor para os participantes.
Desde o início tivemos desistências e aproximações. Coisas absolutamente normais a um projeto com o público de adolescentes. Idade de dúvidas, questionamentos e decisões importantes.
A aproximação da família é tentada, suada, mas nem sempre conquistada. Mas temos que ficar felizes que muitos pais apóiam e entendem o que fazemos com estes jovens. Existem faltas, mal estar, trabalhos da escola a fazer, mas o projeto exige presença de 3 vezes por semana, se não perde-se conteúdo, perde-se o pique, perde-se a unidade. O que fazer?
Decisões, indecisões, atrasos, adiantados, nosso grupo mistura-se e divide-se em várias características. Mas temos uma unidade que tentaremos manter até nossa última apresentação.
Aguardamos com ansiedade o momento em que os jovens pisarão no palco e nós estaremos nos bastidores, trabalhando, nos emocionando, vibrando, torcendo, esbravejando. Comemoraremos como uma final de Copa do Mundo, mesmo sem um troféu físico em mãos. Acredito que teremos um muito mais precioso, um troféu emocional e sensível, conquistado através de muito trabalho e suor de cada dia. Realidade da arte, da vida.
*Foto: Alunos, professores Priscila, Fred e coordenadora Renata.
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Ânsia
Hoje fizemos um ensaio aberto na ONG Projeto Arrastão.
Estávamos todos preparados, com as cenas perfeitas, tudo em seu devido lugar, estávamos preparados pra tudo.
Mas não contávamos com uma coisa, a sede do público.
Diariamente todos assistem a nossa rotina de ensaios, ouvem as nossas músicas pelos corredores, a contagem e os gritos de nossos professores. E isso causou um expectativa muito grande em todos.
Então quando finalmente entramos em cena fomos todos ENGOLIDOS pelo faminto olhar curioso do público que observava cada detalhe, cada gota de suor, cada suspiro.
Não tínhamos água suficiente para a sede do público. E os 15 minutos foram como 5 horas, onde lutamos ferozmente para não perder a energia que o publico sugava sem cessar.
Leila Rosa
"E na secura nossa, amar a água implícita."
-Carlos Drummond de Andrade-